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quarta-feira, 30 de abril de 2014

Conversando com fornecedores - Parte XXXVI

E então fui conversar com Bia Gelli.
Para quem não sabe, ela é uma artesã de buquês, forminhas, lembranças... Muito caprichosa. Ouvi e li muita coisa positiva sobre ela, muitos dizendo que ela era a melhor. Então fui conferir seu trabalho.
Depois de sair da DeG naquele dia, voltei para Valparaíso, seguindo o endereço que a Bia Gelli havia me passado, e fui reconhecendo o lugar... Como era cedo, minha mãe e eu paramos na confeitaria Willemsen para comer um doce e só havia mais uma mulher lá. Subimos o prédio, o mesmo da Márcia Fontaine e nos deparamos com a mesma sala. Oh! Elas dividiam o escritório e eu não sabia! Fui no centro e voltei e podia ter ficado direto! Mas bem.
E quem chega? A mulher que estava na confeitaria, era a Bia. Muitas coincidências...
Começamos pelo buquê.
Eu sempre quis meu buquê de lírios brancos e de braçada. Sempre. E essa ideia já estava muito bem resolvida na minha cabeça.

Quando ela me perguntou como eu queria e as flores, fui direta. E ela disse:
- Não pode.
Pensei: Como assim??? Não pode???
E o brilho que estava em meus olhos sumiu.
Ela disse que só lírios não ia ficar legal por isso-aquilo-e-aquilo-outro e que tinha que ter uma folhagem de base. E eu não queria folhagem nenhuma. Mas tive que escolher e decidi por uma mega discreta, e que eu gosto até, a chuva de prata. Disse também que eu queria o cabo encapado com fita branca.
E fomos para a boutouniere do Dê (que muita gente fala errado, dizem "lapela". Só que "lapela" é a parte da gola do terno e não o arranjo, que seria adequado ser chamado de "flor da lapela") e ele já havia decidido por orquídea.
- Não pode.
Pensei um palavrão dessa vez.
E ela disse que a orquídea que eu queria vinha num ramo cheio de outras, que usaria uma só e as outras seriam descartadas, que era uma flor cara... Então, meio a contra gosto, para ela não ficar triste de jogar as orquídeas fora, deixei que colocasse as que sobrariam no meu buquê.


Para os padrinhos e pais: boutounieres de cravo (amassam menos)

Para as Damas de Honra: buquês de margarida.

E o meu buquê, com o broche da minha mãe, ficou assim:



No próximo post falo sobre as forminhas.

(Primeira imagem: origem desconhecida. Créditos das demais fotos: Neumanns)

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Conversando com fornecedores - Parte XXXV


No dia 16 de março, exatamente 3 meses antes do casamento, subi a serra com mamy para conversar com o pessoal da DeG para as bebidas do casamento.
Antes de irmos conversar com o Nilo, passamos na Márcia Fontaine para deixar as fitas e as rendas para as embalagens dos bem casados.
Antes um pouco do almoço, fomos para a loja da DeG, que fica na Roberto Silveira e nos perdemos. A pé. Estacionei na rua e ficamos andando para cima e para baixo procurando o endereço, quando eu resolvi perguntar numa loja que parecia uma mercearia lindinha onde era. Era ali, na loja Sítio Solidão.
Fomos para uma parte do fundo, um restaurante com algumas mesas e não esperamos muito.
Nilo veio conversar com a gente e apresentou seus espumantes. Fiquei perdidamente apaixonada pelo rosé da Salton, o Poética. E comecei a querer espumante rosé no casamento. Ele disse que é uma bebida que as mulheres vão mais, por causa da cor e que também por causa disso causa um certo preconceito nos homens. Nos sugeriu a pegar menos garrafas. E ele me apresentou também suas cervejas gourmets e anotei algumas para conversar com Dê, que entende mais de cerveja que eu. Como não bebo, ainda mais porque eu estava dirigindo, acreditei totalmente na opinião de mamy. Depois ele no apresentou seus vinhos, mas disse que vinho não era muito lá boa ideia, seria difícil harmonizar com as comidas e com o clima da festa, que espumante seria um vinho mais adequado. Então desisti de vez da ideia do vinho. Gostei bastante da forma de pagamento, através de cheque caução e consignação e que entregariam no Solar, sem problemas.
O restaurante começou a encher e aproveitamos para almoçar também.

(Imagem www.sitiosolidao.com.br)

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Conversando com fornecedores - Parte XXXIII


No dia 3 de março de 2012 fechamos os doces definitivamente com a Lúcia Sattler. Foram mesmo de 4 tipos de doces diet, incluindo brigadeiro tradicional e beijinho. Conversamos sobre os doces diet e, nós que a princípio queríamos as mesmas quantidades que os demais docinhos, entendemos que eles são para uma minoria, afinal são mais caros e a galera que não é diabética vai cair dentro para não engordar, sendo que há um diferença entre diet e light... Pois bem, fizemos uma lista dos convidados que não poderiam comer açúcar e baseamos as quantidades nesse número.
Quando estávamos saindo chegou um casal para sua primeira degustação e, mesmo sem estar casada ainda, naquele momento me deu uma saudade dos preparativos...
Na foto, mesa de brigadeiros do meu casamento.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Maquiando a noiva - Parte II


Antes de ver os maquiadores de Petrópolis conversei com o pessoal da Ivana Beumond, já que estava alugando o chapéu de mamy lá, sobre a maquiagem e o penteado.
Vi algumas fotos e gostei de algumas maquiagens, conversamos sobre a logística, já que a equipe teria que se deslocar para Petrópolis, e valores. Na hora, eu que não tinha noção de nada em relação a valores desse serviço, achei caro. Porque a gente, que não está nadando em dinheiro, acha tudo caro. Depois eu vi que estava num valor bem justo e na média do que vi depois.
Fiquei de retornar para fazer um teste. E não voltei. Porque ainda estava achando muito... Mas o que eu queria, né? Uma equipe de profissionais iria sair da Tijuca para me arrumar! Depois até me arrependi... Paciência.
Uma coisa que achei bem legal: a maquiagem da minha mãe seria de graça!


(Imagem de http://casamento.portalinesquecivel.com.br/guia-de-servicos/guia-de-servicos-rj/moda-feminina-rj)






terça-feira, 1 de outubro de 2013

Conversando com fornecedores - Parte XXXII


Há um tempo não faço meus flash backs, então vambora que recordar é viver!
A propósito, não sei se já contei pra vocês. Entrei o ano do meu casamento, 2012, lavando louça.
Juro.
Estava na casa da minha avó paterna e fui lavar as taças para o brinde (não fico sem me respingar de espumante! Dá muita sorte!) e ouvi todos gritando 10, 9, 8...
Mais absurdo do que isso, foi eu ter gritado da cozinha "Gente, esperaaaaa!!"
Dizem que a gente fará no ano que se inicia o que estávamos fazendo na hora da virada. Ai Deus... Mas não passei o ano de 2012 lavando louça, muito menos taças de champanhe.

Este é o 1.º post sobre o flash back do ano do meu casamento. E já estamos na parte 32 das conversas com os fornecedores! Vocês devem estar se perguntando "Pra que tudo isso?" Estou me perguntando agora a mesma coisa...

No dia 28 de janeiro de 2012, fui com minha mãe, Dê e sua irmã para a Barra, fazer a degustação com a Liv Import.
Conheci no 1.º workshop da Inesquecível que fui. Pegaram meus contatos e me ligaram marcando a degustação.
Muito bons! Como não bebo (e ainda estava dirigindo), só cheirei e dei umas bicadinhas. Gostei da cor, da perlage de seus produtos... Frescos e leves, perfeitos para festa. Eles abriam as garrafas que iríamos degustar e colocavam em taças geladinhas (minha mãe bebeu todas as taças, não deixou restinho nenhum!). Até minha cunhada, que não é mega entendedora de espumante (curte mesmo é cerveja), adorou. Lembro que eu mais gostei foi do Nero. Gostei do preço também e de suas condições de pagamento. Só tinha um problema: eles não entregavam em Petrópolis naquela época. Pensei em um dos padrinhos (que mora na Barra) para buscar as caixas, mas acabou que desisti da ideia e também de fazer negócio com eles por causa disso. Achei que poderia dar problema, surgir a equação padrinho + bebida = 0 (zero).
Mas a conversa serviu para eu definir as bebidas do meu casamento. Desisti da ideia do vinho, eu pensava que ia ser uma boa por Petrópolis ser lugar frio, mas ia dar um trabalhão harmonizar com a comida e ainda fazer bonito. Tem gente que entende de bebida, nem todos os nossos convidados só querem saber se há porcentagem de álcool no líquido que o garçom serve. Eu mesma fui a um casamento que o espumante era um horror, uma cidra muito doce e esquisita (com cheiro de chulé), e olha que eu nem bebo...

Infelizmente não fechei com a Liv, mas fica a dica pra vocês. De repente eles já fazem o serviço de entrega. Agendem uma degustação, mesmo que só para conhecer o que é um bom espumante para festa e outras bebidas que eles oferecem.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Fechando serviços


E o ano de 2011 acabou! Finalmente!!!
Feliz 2012!!!
Hahahahah
A partir de hoje só post do ano do meu casamento em diante!

Hoje acabo de escrever sobre os acontecimentos de 2011. E curioso, as atividades encerram no dia 29 de dezembro, o dia em que disse "Amo você" para um menino pela primeira vez, e não foi o Dê. Quanto tempo faz...

Naquela 5.ª feira fui a Petrópolis e fechei os bem-casados com a Márcia Fontaine: 150 de baba-de-moça e 150 de brigadeiro branco (para 200 convidados), levei para ela todas as fitas e rendas para as embalagens.
 Fechei também os doces com a Lúcia Sattler. Para a mesa de brigadeiros: Paçoca, Ovomaltine, Casadinho, Braco, Tradicional, Crocante, de morango e com crispies. E para a mesa dos doces os ouriços caramelados: Pistache, Castanha de caju, Coco queimado e amêndoa. Todos 50 unidades cada. Os doces diet também foram dela, não me lembro quais fora, sei que foram uns 6 tipos e só uma quantidade "X" para a galera diabética, que foi pouco.
Por fim fechamos o contrato de decoração com a Vívian! S2!!! (Pessoal que não é do Brasil, isso não é "esse-dois", é um coraçãozinho =P)

Na imagem a mesa de brigadeiros da Lucia Sattler, que tirei do site dela. Só para matar a saudade e dar vontade de comer tudo!

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Maquiando a noiva


E então, faltando oito meses para meu casamento, comecei a ver, também, um maquiador para chamar de meu bem. Fiz uma pequena lista de nomes de maquiadores do Rio, baseada nas revistas de noiva que eu tinha. Olhava para uma maquiagem, gostava, punha na lista. Entrei em contato com alguns e nenhum, nenhum, nenhum subiria a serra para fazer minha maquiagem. Porque não era negócio para eles pegar, num sábado, uma única noiva.
Então fui nas indicações de amigas, mas o lance era sempre o mesmo ou não trabalhavam mais na área.
Fui na MAC comprar meus cílios postiços, que usaria no casamento, e descobri que todos lá são maquiadores profissionais. Achei "Ual!", entrei em contato com dois, mas seus valores eu não podia pagar... Maquiagem bem feita não é barata porque o produto não o é e o cara estudou bastante para que você fique linda ao vivo e nas fotos (já viram fotos de atrizes com olheiras brancas?
 
Erro de maquiagem! O cara não fez o dever de casa, não pensou no flash).
E então resolvi ver os maquiadores de Petrópolis.
Que depois eu conto.

Um joguinho de sugestão para vocês brincarem de arrumar e maquiar a noiva!
http://jogos360.uol.com.br/arrume_a_noiva.html


Na imagem, uma das minhas maquiagens-inspiração, extraída de http://www.mulheronline.net/maquiagem-para-casamento/, com outras tantas maquiagens lindas para noiva e dicas

E qual será (ou foi) o seu maquiador? Conta pra gente!

domingo, 5 de maio de 2013

Conversando com fornecedores - Parte XXIX

No dia 8 de outubro de 2011, saímos correndo de Caxias (sem antes passarmos no banco) para fecharmos, finalmente, o doces na Louzieh. Até que chegamos no horário.
Não me lembro o nome, mas uma moça de lá nos recebeu com uma bandeja enorme de doces. Pensei "A gente só não ia fechar os doces?", e degustamos tudo de novo. Que sacrifício, meu Deus! heheheh


Ela nos entregou uma lista com um espaço para colocarmos as quantidades ao lado, então selecionamos alguns, de acordo com a nossa ideia de harmonização e equilíbrio dos sabores (inspirados pela Manuela da Le Chocolat). Decidimos principalmente pelos doces clássicos que não podem faltar num casamento (achamos os da Louzieh maravilhosos), o camafeu de nozes e a flor de coco, e também pelos doces com base de ovos e frutas.
E a nossa lista de doces da Louzieh ficou assim:

Para uma festa de 200 convidados:

50 Melão com amêndoas
50 Banana com Chocolate
50 Camafeu de nozes
50 Flor de Coco (branco)
50 Damasco dos deuses
50 Tronquinho de damasco
50 Romeu e Julieta
50 Sweet Cheese


Só de lembrar me dá vontade de comer tuudoooo!!! Você simplesmente não pode casar sem antes fazer uma degustação na Louzieh, mesmo sem pretensão de fechar com eles.

Veja as fotos dos doces, na sequência, abaixo. Não, não são as fotos do nosso casamento, é que ainda não as tenho para mostrar para vocês. Essas fotos são do espaço da Louzieh no evento Casar 2013, que aconteceu em São Paulo (fotos 1 e 2, no site da Louzieh), do Studio Marusca, que estão no site da Louzieh (fotos 3, 4, 5, 6 e 7) e a foto 8 é do site "Acontece em Alphaville".
                         1     2




         3     4 5     6   7    8



Ah, e hoje faz 1 ano do meu chá de panela!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Ordenando as prioridades

Algumas meninas me perguntaram o que são Serviços Básicos, Serviços de 1.ª ordem e de 2.ª ordem, que estão no menu do blog.
Seguinte: quando comecei a organizar o meu casamento vi que eu ia ficar doida e que eu precisava fazer a minha organização. Por mais que a gente ache várias listas e agendas, dicas de noivas para nos dizer como começar  e por onde, por mais que nossa cerimonialista nos ajude, entendi que eu precisava fazer a minha agenda, a minha lista, para eu poder me achar.
Então eu dividi o serviços do casamento (enquanto evento) em 3 partes, ideia minha, e fui fechando cada grupo de uma vez, de olho no próximo e nas pendências do grupo anterior também:

  • Serviços Básicos: são aqueles que se você não marcar com muita antecedência não vai achar data. E tudo gira em torno deles, são a base para o acontecimento do evento e também para você saber o quanto vai gastar e sobre a possibilidade real da realização do seu sonho. Geralmente esses fornecedores só fazem um evento por dia. E eu vi que esses são os que consomem pelo menos 50% do orçamento.
                         Locais (cerimônia e recepção)
                         Processos (religioso e civil)
                         Buffet
                         Decoração
                         Cerimonial
                         Fotografia e filmagem
                         Músicos / DJ

  • Serviços de 1.ª Ordem: são os que eu dei mais importância depois que fechei os do primeiro grupo. E também são aqueles que precisam de tempo para serem realizados. Também vi que eles consomem uns 30% do orçamento. E é preciso conversar com as pessoas que participarão da cerimônia sobre seus trajes já que, no nosso mundo real de pobres, é raro mandar fazer, comprar ou alugar um vestido maneiro e num preço legal com 1 semana. Se for viajar na lua de mel, pernoitar num hotel na noite de núpcias, esse também é o momento para se ver isso (mas não calculei os gasto desse item nesses 30%).
                         Vestido (e todo o resto da noiva. Maquiagem também entra aqui)
                         Traje do noivo
                         Alianças
                         Traje dos pais e padrinhos (principalmente se quiser combinar cor)
                         Traje das damas e pajens
                         Listas de presente (totalmente sem custo, na grande maioria das vezes)
                         Site (se for fazer)         
                         Convite (e hoje vejo que deve ser visto toda a papelaria junto)
                         Bolo
                         Lembranças (se forem mais elaboradas, se for fazer em casa ou encomendadas)
                         Carro

  • Serviços de 2.ª Ordem: são aqueles que dá pra fechar mais pra frente, há quem feche 15 dias antes do evento sem aborrecimento (mas não arrisque). E não se precisa sofrer e pensar tanto para decidir esses serviços. Consomem 20% do orçamento. E, dependendo da situação, do gosto e do bolso, são dispensáveis.
                         Doces e chocolates
                         Bebidas
                         Bem-casados
                         Lembranças (se forem mais simples e fáceis de conseguir) e adereços de pista
                         
                
Inspire-se, mas faça sua própria ordem das coisas para você ficar confortável para realizar as tarefas de noiva.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Conversando com fornecedores - Parte XXVI

Ainda no dia 1.º de setembro de 2011, depois que peguei a caixinha de degustação na Elvira Bona, rumei para São Conrado para pegar a caixinha de degustação na Fabiana D'Angelo.
Parei o carro atrás da galeria do escritório/cozinha, num lugar meio esquisito. Toquei a campainha e me identifiquei. A moça que me atendeu pegou a agenda, conferiu meu nome, a data do casamento, me passou a faixa de valores, a caixinha e disse que o orçamento é fechado num segundo encontro, que era só a gente ligar e agendar.
Que vontade de comer logo aquilo tudo... Mas respirei fundo, entrei no carro e fui para a Freguesia dar aula de balé.

Na minha avaliação, os brigadeiros dela são perfeitos! Lindos e gostosos! Acho que uns dos melhores que já comi na vida. Mas o valor... Do tipo, se eu vir algum mordido jogado no chão no meu casamento, tenho um filho colorido!
Ela tem loja no FashionMall!
No site dela, que eu gostei muito, tem muita informação, fotos e até valores (Fornecedores, aprendam como deve ser um site!). Dá uma olhada:  http://www.docesdangelo.com.br


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Conversando com fornecedores - Parte XXV


Por volta da hora do almoço do dia 1.º de setembro de 2011, fui até o escritório de Elvira Bona em Copacabana.
Parei o carro muito mal, pedi pro flanelinha da rua me dar um desconto porque eu ia "num pé e voltava no outro" e saí correndo. Antes de ir lá eu liguei, perguntei se havia um estacionamento próximo ao prédio e eles me indicaram alguns, mas resolvi parar na rua mesmo (em Copa o preço dos estacionamentos é meio caro para uma mão de vaca como eu).
Prédio lindo, toquei a campainha e fui atendida por duas moças muito práticas, que foram logo perguntando onde era, quando era, que cor eu queria pro casamento e como eu queria que fosse a embalagem do bem casado. Enquanto eu respondia às perguntas, uma delas anotava e a outra fazia uma amostra da embalagem (e acertaram na mosca, como todos os outros fornecedores. É bom ter uma ideia clara do que se quer, as pessoas acertam mais fácil).
A que anotava me passou os valores, até quando encomendar, formas de pagamento e meus dados. A que embalou o bem casado me entregou o embaladinho junto com uma caixinha com seis bem casados com recheios diferentes. E pronto, acabou o atendimento. Agradeci e fui embora correndo pra pegar meu carro. E o flanelinha, sorrindo, nem me cobrou. Nisso tudo devo ter demorado uns dez minutos. Acho que demorei mais para achar o prédio do que para ser atendida. Muito prático.
Enquanto eu estava lá pude ver muitas fotos e todo o material que elas usam para fazer as provas das embalagens, muito organizadas.
E quando cheguei em casa, além de outra caixinha para degustar (de brigadeiros da Fabiana D'Angelo, que depois eu conto), devoramos quase toda a caixinha de bem casados da Elvira Bona, onde havia os recheios de doce de leite, doce de ovos, brigadeiro branco, chocolate com nutela, nozes e um que parecia um Brownie.


Minha avaliação: Deliciosos! Realmente fazem justiça à fama de serem os melhores bem casados do Rio. Massa de bem casado perfeita, sem cheiro, da espessura adequada, coberta com uma fina camada de fondant (parecida com os da Marta Proto, mas mais finas). Doce no ponto certo. Os recheios eram divinos e fartos. Porém... Preço bem salgadinho (para uma noiva mão de vaca). E então, naquele momento eu percebi que os bem casados da Márcia Fontaine eram tão bons quanto os da Elvira Bona. Pode conferir e me dizer se não são. Só que com um valor mais camarada.



(Primeira foto extraída de http://noivabelinha.blogspot.com.br/)

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Conversando com fornecedores - Parte XXIII

 FABIANA FIGUEIRINHA

 


Naquele sábado ainda, dia 20 de agosto de 2011, depois da degustação dos bem casados da Márcia Fontaine, fomos almoçar. Confesso que sou uma toupeira para achar um bom lugar em Petrópolis para almoçar, mas dessa vez encontramos um restaurante de comida mineira próximo a 16 de março, onde deixamos o carro num estacionamento. Não lembro o nome do restaurante, juro, mas sei que era no 2.º andar de uma galeria. Amamos a comida! Foi uma boa escolha já que os parentes do Dê são de Minas e era um restaurante a quilo. Por um momento achei que alguém me observava, aí passou pela minha cabeça que poderia ser alguma leitora do blog, hehehe.
De lá fomos para a Catedral, para que eles pudessem conhecê-la. Estava enfeitada para um casamento e reconheci o Anderson Barcelos fazendo os acertos finais. O padrasto do Dê começou a chorar, pensando no meu casamento e eu, bobona, chorei também.
Depois fomos degustar os docinhos que a Lúcia Sattler nos deu numa caixinha. É meio nojento fazer degustação três mordendo o mesmo doce, mas fazer o que... Até que o padrasto do Dê, que não sabe o que é degustação, pegou um caramelado de coco queimado e comeu tudo sozinho, de sobremesa do almoço. Fiquei passada, eu queria ter provado aquele docinho!
Fomos para a casa da Tânia Sabaia, onde demos entrada no bolo e fechamos o modelo meeeesmo. Até que não sofri muito pra escolher. Me incomodava um pouco os parentes do Dê só ficarem olhando e darem opiniões rasas. Eu queria que se envolvessem mais... Talvez eu tenha tido sorte, menos gente para dar pitaco...
E depois fomos para a casa da Fabiana Figueirinha degustar mais bem casados.
Antes, minha sogra quis visitar seu antigo colégio, que hoje é o Instituto de Teologia, enquanto eu tinha um contratempo em estacionar o carro.
Gostei muito da Fabiana, um amorzinho de pessoa. Nos apresentou seu trabalho e provamos os doces (sem antes eu dar aquela cheiradinha básica no bem casado para ver se ele cheira a ovo, e não cheirava). Meu pai, quanto recheio!!! Muito, muito, muito recheio!
Na hora quase desmaiei de tão bom que era.
Mas depois eu fiquei pensando se ter um monte de recheio não descaraterizaria o doce... Senti mais gosto do recheio do que da massa...
Embalagens muito caprichadas também. Embrulhou um deles da forma que eu queria.
Eu que começara a ficar na dúvida sobre qual confeiteira de bem casado contratar, quando nos passou o orçamento e tal eu comecei a decidir. Achei o valor um pouquinho salgado, com perdão do trocadilho, para o doce. Nada absurdo, na faixa dos do Rio. Talvez se justifique pela quantidade de recheio que, para quem curte, vale  custo. Até porque seus bem casados são bem mais altos do que todos os que degustei.
Ainda hoje, mais de um ano desse dia, e mesmo não a contratando para meu casamento, ainda sinto saudade do gosto do bem casado dela. Acho que um dia desses vou encomendar alguns.


(Imagem extraída do site da Fabiana Figueirinha. Olha como tem recheio e o bem casado é bem gordinho!)

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Conversando com Fornecedores - Parte XXII

MÁRCIA FONTAINE


Continuando a agenda de reuniões do dia 20/08/2011, fomos para o escritório da Márcia Fontaine. Chegamos cedo, muito antes do horário. Então liguei pra ela. Que só chegou no horário marcado (não viu minhas ligações porque esquecera o celular na academia). Eu já a havia visto também no Casar. Sentamos para conversar em sua mesinha redonda mamy, Dê e eu. Todos os demais se acomodaram em bancos. Então ela nos contou porque começou a fazer bem casados, por influência de uma  mulher da família que percebeu o sucesso que eles faziam em São Paulo. Então a Márcia foi pra lá fazer um curso (se eu não me engano foi o da Conceição) e começou a faze-los. Que o negócio cresceu graças às indicações e que elas são a melhor propaganda para um fornecedor que trabalha com eventos. Nos mostrou suas embalagens e perguntei como eu pensava os meus bem casados. Disse:
_Renda, laço chanel, tudo branquinho.
Ela fez um pra mim com um dos bem casados da bandejinha da degustação e eu amei.
E então fomos provar. Antes de mordeu eu cheirei. E ela perguntou se tinha cheiro de ovo. Não tinha mesmo. Mas tinha aquele cheirinho bom de bem casado fresquinho.
Tinha uma fina camada de açúcar, não era encharcado de calda e nem caramelado. E quando abri não ficou aquele monte de cobertura e casquinha grudados no celofane (que estava muito bem cortado). Apresentação perfeita. Mordi. Ai, ai... Recheio farto, sem ser muito grosso, delicioso de baba de moça. Quase morri. Depois mordi o de doce de leite. Delícia também, mas ele parecia mais com um brigadeiro branco. Provei ainda o de nozes, o de limão e o de Nutella. Também fui passando alguns mordidos (heheh) para o Dê, que passou para a mãe, para a tia, para a irmã... Cada um tirava um pedacinho. Aproveitei e vi uma estante cheia de caixinhas, forminhas, lembrancinhas... Depois fui descobrir que eram da Bia Gelli, já que elas dividiam o escritório.
Amei o bem casado dela, e vi também que toda minha comitiva gostou também. Doce na medida certa. Bem casado de verdade e não bolinho recheado.
Fui ao banheiro na minha hora preferida, a dos valores. Depois Dê passou pra mim e amei mais ainda os bem casados. eles ficariam num valor irresistível se eu levasse as rendas e as fitas para ela. Só não fechamos na hora porque a Márcia disse que era melhor fazermos isso um  pouco mais pra frente, já que faltavam quase um ano pro casamento.


(Imagem extraída do blog da minha amiga blogueira Dani - Bjos! - http://danierogeriovaosecasar.blogspot.com.br/2012/01/bem-casados.html, que caprichou nos registros em seu blog quando foi conversar com a Márcia. Gente, que vergonha, não tiro foto de nada... Esqueço de levar máquina...)

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Conversando com Fornecedores - Parte XXI

LÚCIA SATTLER


No dia 20/08/2011 marquei um montão de reuniões em Petrópolis. E como eram com fornecedores de docinhos e bem casados, eu fiz questão que minha sogra fosse. Achei que ela não ficou muito animada, como se não precisasse se envolver com a preparação, afinal eu estava escolhendo tudo, também não sei se ela estava se sentindo muito a vontade de dar qualquer opinião, já que Dê, mamy e eu estávamos pagando tudo. Insisti e ela aceitou o convite. Acho bom envolver a família do futuro marido também, afinal eles também estão convidando para o casamento.
Ficamos esperando por eles no Quitandinha e aproveitamos para conhecer o lugar. Lindo de morrer! Fiquei sabendo que não fazem mais festas em seus salões, uma pena...
O namorado de minha sogra ficou de levá-la para Petrópolis. E fiquei tranquila sobre o número de pessoas para as degustações. Até que eles se enrolaram e fomos encontrá-los no centro, perto da Catedral. Qual não foi minha surpresa quando eu vi, além da sogra e do namorado, a tia do Dê e minha cunhada. Fiquei tensa: ia levar uma cabeçada de gente pras degustações! Tem muitos lugares que há número restrito, e é bom perguntar antes pra não pagar mico. Mas mesmo os fornecedores com os quais marquei reunião não tenham dito, não é bom abusar, né... Em média eles aceitam 4 pessoas.
Ligamos pra Lucia Sattler para nos ensinar o caminho, como combinamos. Estávamos atrasados e o namorado da sogra todo devagar nos seguindo. Aí nos perdemos! Quase uma hora depois chegamos a casa da Lúcia, que por sinal é um doce, com o perdão do trocadilho.
Sentamos na mesa eu, mamy, Dê e a mãe dele. Os demais se acomodaram na sala e eu senti que não estavam muito envolvidos com a conversa não. Então a Lúcia nos apresentou seu trabalho, fotos... Disse que seus doces são banhados com uma fina camada de chocolate (preto, branco ou em outras cores), mas que não se tornam bombons porque a camada é fina. Ela não curte muito o fondant. Ela também faz caramelados (e eu amooooo), como os ouriços, mas que sempre orienta suas noivinhas a não ter tantos deles porque já não são mais tão procurados.
Disse também que eles tem o tamanho adequado para uma mesa de doces (concordo), e acredita que doces pequenos são mais para aniversários infantis.
Aí nos apresentou sua mesa de brigadeiros. Ai, ai, ai, ai... Eu já havia visto no evento Casar na Serra 2010 e    amei! Eu só não curto muito o brigadeiro de colher, naqueles potões, coisa minha. Mas fica lindo na mesa...
E tem brigadeiro de tudo quanto é tipo, até de morango! E daí que brigadeiro não é doce de casamento? Acho que essa concepção já era... Desde que sejam bonitos e gostosos, não vejo problema.
Eu  que já estava inclinada a fechar com ela, principalmente por causa de um brigadeiro megacrock que comi no Casar, decidi que seus doces também estariam na mesa do meu casamento. E que também eu queria uma mesa de brigadeiros! Não fechamos com ela naquele dia porque ela mesma preferiu que o fizéssemos mais pra frente.
Sei que foi bem uns dez doces por convidado no fim das contas... Que é assunto para outro post.


(Imagem extraída do site dela)

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Conversando com Fornecedores - Parte XX



Já deu pra perceber que conversei com um montão de gente, né?

Então, no dia 30 de julho de 2011, marquei a degustação na Louzieh. Na verdade eu já havia marcado para o dia 26 de julho, uma terça feira, mas resolvi remarcar, para o Dê e mamy poderem ir comigo. Depois do que ouvi da Maria Manuela, da Le Chocolat, que não era bom uma noiva fazer degustação sozinha...
Bom, acabou que não pudemos subir ao escritório, estava em reforma, então parei o carro na porta enquanto Dê foi lá pegar a caixinha com a degustação com o Lucas, para experimentarmos em casa mesmo. Depois ficamos de agendar uma visita ao escritório.
As fotos devem estar no celular de mamy, depois ponho aqui. Muito bem arrumadinha, apresentação nota 10! E com a Louzieh eu me atentei para uma coisa que, para muitos é óbvia, mas para mim não: cada docinho, de cada sabor, tem o seu formato. Não ria, é sério, eu não sabia disso. Eu achava que a forma como o docinho era enrolado e apresentado mudava, mas não é assim: quando o chef cria um docinho, batiza-o e o chef também já cria a forma que ele será sempre reproduzido, então só de olhar pra ele as pessoas já sabem "Ah, esse é o docinho de nome tal e feito disso e daquilo-outro". E nesse dia, ao abrir a caixinha, eu reconheci muitos docinhos que já havia visto em fotos de revista.
Sem exagero, nunca, nunca mesmo, comi doces tão perfeitos! Perfeitos em tudo! Fiquei perdidamente apaixonada! E também obcecada: tinha que ter os docinhos da Louzieh no meu casamento!
Naquele dia provamos:

Cappuccino
(imagem extraída de http://www.primaweb.com.br/Ultimas.asp?RNum=664&CNome=Louzieh%20Doces)

Abacaxi com coco
(imagem extraída de http://louziehdoces.blogspot.com.br/)

Azedinho de maracujá
 (imagem extraída de http://www.casamentofeelings.com/2010/12/louzieh-doces-finos.html)

Banana com Chocolate e Canela
(imagem extraída de http://louziehdoces.blogspot.com.br/)

Figo com Brigadeiro de Champanhe
(imagem extraída de http://louziehdoces.blogspot.com.br/)
Flor de coco
(imagem extraída de http://louziehdoces.blogspot.com.br/)

Laranjinha recheada

(imagem extraída de http://louziehdoces.blogspot.com.br/

Melão com Amêndoas
(imagem extraída de http://louziehdoces.blogspot.com.br/)

Romeu e Julieta
(imagem extraída de http://louziehdoces.blogspot.com.br/)

Salada de frutas com ganache
(imagem extraída de http://louziehdoces.blogspot.com.br/)

Satiné
(imagem extraída de http://www.casamentofeelings.com/2010/12/louzieh-doces-finos.html)

Tartelelte de Gianduia
(imagem extraída de http://louziehdoces.blogspot.com.br/)


Tronquinho de Damasco com Nozes
 (imagem extraída de http://www.casamentofeelings.com/2010/12/louzieh-doces-finos.html)

Petit Verre de Mix de Frutas
(imagem extraída de http://louziehdoces.blogspot.com.br/)

Brigadeiro de Capim Limão
(imagem extraída de http://louziehdoces.blogspot.com.br/)



(Imagem do topo extraída de imagem extraída de http://louziehdoces.blogspot.com.br/)

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Conversando com Fornecedores - Parte XIX


Um grande aprendizado: é assim que defino a degustação na Le Chocolat
Senta que o post é grande, mas vale a pena!

Dia 11/07 fui para a Tijuca, madrugando para chegar às 8h na fábrica. Marquei com uma de minhas madrinhas lá, Anna.
A própria Maria Manuela, atenciosa, com personalidade forte e uma pessoa linda, nos recebeu, nos contou que queria se mudar da Tijuca, talvez ir pra Zona Sul do Rio... E me encheu de perguntas como porque casar em Petrópolis, como cheguei à Le Chocolat e porque agendar com tanta antecedência uma degustação.
Disse pra mim que não era bom a noiva fazer a degustação sozinha e que a presença das mães nas escolhas era muito importante (porque noiva se empolga e acaba fazendo besteira, jogando $ fora).
Me perguntou o número e o perfil dos convidados, o que mais eu tinha visto, se iria ter sobremesa, como eram os pratos e o serviço de buffet que escolhi, qual o salão (falou super bem do meu buffet, o M.ª Luiza, ufa!) e etc.
Perguntou também se eu já conhecia o trabalho da Le Chocolat, e eu disse que, na verdade, não. Contou que muitas noivas falam mal dela nos blogs e comunidades (riu) porque é exigente e fala o que pensa a partir de sua experiência, que monta pra noiva o menu dos doces e que algumas não gostam disso. E eu, lógico, fui fuxicar na internet e é verdade mesmo. Entendi a posição das noivas, mas também entendi a posição da Manuela. Na verdade deu pra entender que ela não está querendo me empurrar um monte de doces pra ficar rica em cima de mim, mas sim em como seus chocolates serão apreciados em minha festa porque prefere que todo mundo queira comer mais deles e saber de quem são, do que encherem a barriga e não estarem nem aí.
Me disse pra eu caprichar na escolha dos outros doces e evitar ao máximo pessoas que não trabalham com coco ralado  pela própria pessoa (mas os comprados já ralados), porque esses não entram entre os dentes.
Não conhece nenhuma das doceiras de Petrópolis para me indicar, mas falou para eu procurar aquelas que têm pouca produção porque o doce será mais fresco, feito com mais cuidado e mais artesanalmente, tipo doce de ponto dado na panela e não com aditivos.
Para compor a mesa, disse que não posso esquecer de doces com coco e de nozes: são clássicos em casamentos. E disse pra eu fugir de fondados (porque hoje em dia é raro achar fondados de qualidade, geralmente é um muita açúcar com gordura hidrogenada).
Me disse que, não importa se vou servir sobremesa ou não, a quantidade ideal para que não aja desperdício (e ela não gostaria de ver seus precisos chocolates mordidos e jogados no chão, muito menos eu!) se baseia numa porcentagem específica para festa de casamento:

  • Doces e chocolates são coisas diferentes. Chocolates 3 por pessoa e doces 4. Não importa se quero que o convidado leve ou não. A quantidade ideal é essa para não haver desperdício.
  •  Os recheios de doces e chocolates não podem ser muito repetitivos e os doces se classificam assim:

Leite condensado 40%
Frutas 30%
Grãos (amêndoas e afins) e creme de ovos 30%

  • A noiva ama chocolates e brigadeiros e só come isso nas festas? Problema é dela. Deve-se escolher com base no que os convidados consomem e me deu uma proporção, segundo a faixa etária deles:

15 anos, cerca de 25% da festa (consomem muito doce a base de leite condensado e chocolates)
20 a 55 anos, cerca de 50% (consomem chocolates, doces de leite condensado e grãos)
60 a 80 anos, cerca de 25% (consomem doces a base de frutas, grãos e creme de ovos. Não entendem muito o chocolate como doce de casamento)

Disse que é um horror frutas banhadas em chocolate, sobretudo as com algum doce a base de leite condensado, porque são grandes, chatas de comer (o convidado não espera uma uva inteira, com caroço no meio do doce, aí morde e espirra doce, se sujando) e geralmente elas são feitas 5.ª feira. Se a festa for sábado..., ou seja, = fruta podre. Pra ela, docinho feito com damasco seco comprado em supermercado recheado com chocolate é o fim. O ideal é se fazer um doce com o damasco. Disse também que é um horror servir trufa em casamento, sobretudo em compoteira (disse pra não deixar ninguém fazer isso comigo porque contamina os docinhos, porque o convidado não terá a tenção de encostar só na trufa que vai pegar e nem sempre usará o pegador). Ela tem a maior preocupação se os doces estarão frescos, em não contaminá-los em não quebrá-los, na apresentação, na organização da mesa (não só pela questão estética, afinal aquilo é comida!).
Ela disse que fala sempre muitas coisas para as noivas, explica, sugere, adverte, mas que tem umas que tocam o "dane-se" e compram o que querem, na quantidade que querem, gastam um dinheirão e na festa só se vê desperdício. Porque muita noiva não está pensando em oferecer carinho através dos serviços, mas em fazer festa. Ela frisou isso bem: não quer desperdício, afinal cada peça é feita com muito cuidado, não é um bombom qualquer. Para ela quando o chocolate faz sucesso não sobra nem pra levar pra casa.
E baseada no meu perfil, de sua recheada bandeja com peças maravilhosas (que estavam duplicadas), foi pegando e montando um menu de chocolates que seriam ideais para meu casamento. Pôs numa fila 4 básicos (de formatos de folha, triângulo, presente e um redondo com recheios simples), que seriam a base da mesa, a maioria: chocolate e avelã, trabalhados de forma diferente, com sabores mais encorpados ou suaves. Atrás pôs mais 5: esses mega bonitos, mais trabalhados, mais caros e com sabores mais sofisticados (o Snobinett's, segundo ela o chamado "x-tudo", que estava nessa fila, é o que acaba 1.º, seguido pelo de gianduia), dois de mousse de chocolate (um com o sabor mais acentuado que o outro) e outro de (esqueci o nome). Esses pôs em menor quantidade, não só pelo valor, mas porque têm sabores mais sofisticados (não é pra encher a barriga, mas pra provar). Como ela percebeu que eu gosto de sabores exóticos, propôs também os com fruta, sendo que ela disse que são dispensáveis se eu puser algum docinho com a mesma fruta e também de acordo com o perfil dos meus convidados (a Anna por exemplo não amou, já eu me derreti por eles), sugeriu uma pequena quantidade, seguindo o mesmo pensamento do grupo anterior e também pela possibilidade de serem sucesso apenas entre um grupo menos de pessoas, como os mais velhos, são eles: amora, amarena, cassis e limão siciliano. Esses são lindos! Muito decorativos!
Ela foi quem partiu os chocolates e nos serviu, falando bastante de como eram feitos, de quantos pôr na mesa, como organizá-los... Foi muita informação! O que adorei: ela não falou "pode comer tudo aí e depois me diz o que gostaram", porque chega uma hora em que a gente está com tanto doces nas idéias que nem pensa direito no que está comendo. Ela foi naqueles que seriam mais adequados, alguns ela pegou apenas o recheio pra eu provar.
Fez meu orçamento e fiquei tão feliz... Acho que o melhor e o mais bacana em termos de valor e pagamento! Ameeeeeiiii!
E eu que pensava que ia lá só pra degustar e ver qual era, depositei o dinheiro no dia seguinte.
Mas e agora que meu coração está com a Chez Bonbon?
Resolvi: fiquei com os dois! E que a Manuela me perdoe, mas extrapolei na quantidade de chocolates, ehehhe.
Quem quiser conhecer o menu dos chocolates que a Manuela montou pra mim, me manda um e-mail.

(Imagem extraída de http://www.revistacasamento.com.br/portal/as-ultimas/arquivo-ic-chocolate-e-um-ato-de-amor-rj/, com a Manuela. Aproveite e dê uma lida na reportagem também!)

sábado, 22 de setembro de 2012

Conversando com Fornecedores - Parte XVIII


Também no dia 09 de julho de 2011 lá fomos nós, mamy, Dê, Aru e eu, para a degustação dos bem-casados da Marta Proto
Li sobre seus bem-casados e me interessei por terem receita original de Pelotas (o 1.º lugar do Brasil onde chegou a receita original de bem-casados, vindos de Portugal). Sem falar que são lindos.
Ela nos recebeu com seu sotaque sulista (adoro!) em seu apartamento, ainda atendia outra cliente, uma debutante, enquanto isso pus conversa em dia com a Aru, fui ao banheiro...
Quando começou a conversar com a gente, trouxe uma bandeja com dois tipos de recheio de bem-casados: doce de leite uruguaio e de ovos moles de Aveiro.
Nos contou da origem de sua receita, de como é o verdadeiro bem-casado, que não é um bolo ou pão-de-ló, mas uma massa fofa e leve, que derrete na boca, que deve ser descascada antes de ser banhada no açúcar derretido ( o dela é um fondant). Que o recheio original é de ovos, que brasileiro anda inventando moda e fazendo bem-casado até com recheio de limão, o que descaracteriza o doce. Mas a pedido de noivas, ela passou a fazer com recheio de doce de leite, que seria uma adaptação brasileira menos radical frente a origem da receita do bem-casado. Optou pelo doce de leite uruguaio, pela sua herança cultural e também porque ele é bom mesmo (bota bom nisso!). Hoje em dia aceita pedidos sobre diferentes recheios, mas prefere o tradicional de ovos e a adaptação brasileira "tradicional" de doce de leite.
Nos contou também que, originalmente, o doce era embrulhado em papel, mas que hoje em dia passou pelo tecido e até caixinhas. É ela quem faz as embalagens e aceita todo tipo de pedido.
Ela nos contou quando começa a produção dos doces para um evento e como armazená-los depois e até quando comê-los. Sugeriu congelá-los se não formos comer em 1 semana e servi-los ainda gelados com sorvete.
Fiquei com água na boca, mesmo tendo acabado de comer quilos de docinhos na Ana Foster. Desembrulhei um e, como sempre faço, cheirei para saber se tem cheiro de ovo. Ela observou e comentou.
_Você entende então... Um bom bem-casado não pode ter cheiro de ovo. Tenho o maior cuidado na compra dos ovos e na sua preparação, tiro a pele da gema com todo cuidado e bato bastante.
E realmente seus bem-casados não cheiram a ovo.
Achei-os lindos, nunca tinha visto um bem-casado banhado no fondant. E são bem banhados.
Então mordi.
Amei.
Amei muito!
Muito recheio, massa maravilhosa!
Nunca havia comido um doce de ovos tão gostoso! E que doce de leite! Acho que vou pro Uruguai fazer contrabando de doce de leite!
Mas achei o doce muito doce... Talvez por eu já estar cheia de glicose no sangue... Mamy, Aru e Dê também acharam.
A Marta fez um pra mim com a embalagem do jeito que eu queria, embrulhado na renda e com laço chanel, tudo branquinho. Ficou lindo. Foi a 1.ª vez que vi um bem-casado embrulhado do jeito que eu queria para meu casamento.
Saímos de lá com uma caixinha cheia, dei um de cada sabor para a Aru levar pra mãe dela.
Chegando em casa dei um pro meu irmão, que é mais formigão que eu. Ele achou uma delícia, comeu num segundo, mas disse "Prefiro aquele que você trouxe mês passado de Petrópolis".
(Que foi o da Márcia Fontaine)


(Imagem extraída do site)

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Conversando com Fornecedores - Parte XVII


No dia 09 de julho de 2011, marcamos degustação na Ana Foster.
Não sei se eu já comentei isso, mas nessa época eu tive um estalo: Vou aproveitar que sou noiva e marcar degustação com todos os fornecedores que eu quiser! Até aqueles famosos de revista e que nós, humildes noivinhas classe média de orçamento apertado, achamos que nunca poderemos ter em nosso casamento.
Fiz uma lista com um monte de fornecedores de docinhos e bem casados. Hoje me arrependo de não ter feito isso com o buffet e bolo também. Fica para as bodas.
Então, lá fomos mamy, Dê e eu para a reunião. Combinamos de encontrar a Aruane, minha madrinhas de casamento, na porta. A casa onde é o escritório é muito linda, amei a decoração! Não me lembro o nome dela, mas uma funcionária simpática nos recebeu e nos encaminhou para uma sala de degustação. E lá fomos nós comer docinhos!
Ela nos deu uma tabuinha e um mini cutelo para partirmos os doces entre nós e pôs a bandejinha na mesa. Também pôs taças de água para cada um. Apresentação nota dez, os doces são lindos, do tamanho certo e com decoração ímpar. Acho que o primeiro que degustamos foi com base em doce de ovos, não curtimos muito. A Aru achou com cheiro forte. Outros de ovos também não curtimos. Fui empolgadona provar os com base de tapioca (amo tapioca!), delícia, mas achamos muito duro para partir (haja força no cutelo!). Os com base em chocolate são muito bons, eu que sou formiga amei, mas a Aru achou muito doce. Gostei o recheio de todos com massa filo, mas não curti. Talvez porque me enrolo um pouco para comer doces com esse tipo de massa, espeta no céu da boca... A Trufa Delux eu achei OK, gostosa, mas imaginei o valor por ter farelinhos de folha de ouro comestível. Caí de amores pelo de geleia de hibiscus... Que perfumado! O Passado no Açúcar de Avelã é perfeito! Destaque também para o Ouriço de Castanha do Pará, Enroladinho de Nozes e a tartelete de blueberry. O Box e a Trufa de Baunillha são lindos! Queria ter comido o Cone de Cookies... Ela nos deu também para degustar um woopie pie. Disse que as noivas estão usando-o como substituição ao bem-casado. Delícia, mas não substituo um bem casado nunca.
Por fim, no deu a lista com os valores, formas de pagamento...
Saímos de lá sem brilho nos olhos. A Aru disse que era melhor degustarmos mais outros fornecedores até decidirmos.
A Ana Foster passou pela gente na saída e cutuquei a Aru. Ela é linda.

(Imagem extraída do site)

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Conferindo o I Serra Noivas - Mais fornecedores

Post super atrasado, desculpem!
Aqui algumas fotos e comentários sobre outros fornecedores do evento.
Todos os posts de divulgação do evento e sobre os fornecedores participantes são livres de qualquer patrocínio, não são publiposts.

Isa Drummond


Convites Gilmar Castro



Marcos Lara, da PROFILM


Móveis, pista de dança e open bar do Oswaldo Martins


É lógico que eu amei essa impressão de pista aí de baixo. Teria uma assim...





Morri com essa mesa com tampo de vidro e grãos de café por baixo.. No meu casamento eu queria um bar de café, mas não deu. Com certeza eu pegaria essa mesa... Também amei essa mesa branca aí de baixo. Dá uma olhada no detalhe e nos pés.

 



Utilitá Lista de Presentes






 Dj Carlinhos da Pólux Iluminação, Sonorização e Projeção




Duda Fashion Cabelo e Maquiagem

Directa Transporte Executivo