quarta-feira, 30 de abril de 2014

Conversando com fornecedores - Parte XXXVI

E então fui conversar com Bia Gelli.
Para quem não sabe, ela é uma artesã de buquês, forminhas, lembranças... Muito caprichosa. Ouvi e li muita coisa positiva sobre ela, muitos dizendo que ela era a melhor. Então fui conferir seu trabalho.
Depois de sair da DeG naquele dia, voltei para Valparaíso, seguindo o endereço que a Bia Gelli havia me passado, e fui reconhecendo o lugar... Como era cedo, minha mãe e eu paramos na confeitaria Willemsen para comer um doce e só havia mais uma mulher lá. Subimos o prédio, o mesmo da Márcia Fontaine e nos deparamos com a mesma sala. Oh! Elas dividiam o escritório e eu não sabia! Fui no centro e voltei e podia ter ficado direto! Mas bem.
E quem chega? A mulher que estava na confeitaria, era a Bia. Muitas coincidências...
Começamos pelo buquê.
Eu sempre quis meu buquê de lírios brancos e de braçada. Sempre. E essa ideia já estava muito bem resolvida na minha cabeça.

Quando ela me perguntou como eu queria e as flores, fui direta. E ela disse:
- Não pode.
Pensei: Como assim??? Não pode???
E o brilho que estava em meus olhos sumiu.
Ela disse que só lírios não ia ficar legal por isso-aquilo-e-aquilo-outro e que tinha que ter uma folhagem de base. E eu não queria folhagem nenhuma. Mas tive que escolher e decidi por uma mega discreta, e que eu gosto até, a chuva de prata. Disse também que eu queria o cabo encapado com fita branca.
E fomos para a boutouniere do Dê (que muita gente fala errado, dizem "lapela". Só que "lapela" é a parte da gola do terno e não o arranjo, que seria adequado ser chamado de "flor da lapela") e ele já havia decidido por orquídea.
- Não pode.
Pensei um palavrão dessa vez.
E ela disse que a orquídea que eu queria vinha num ramo cheio de outras, que usaria uma só e as outras seriam descartadas, que era uma flor cara... Então, meio a contra gosto, para ela não ficar triste de jogar as orquídeas fora, deixei que colocasse as que sobrariam no meu buquê.


Para os padrinhos e pais: boutounieres de cravo (amassam menos)

Para as Damas de Honra: buquês de margarida.

E o meu buquê, com o broche da minha mãe, ficou assim:



No próximo post falo sobre as forminhas.

(Primeira imagem: origem desconhecida. Créditos das demais fotos: Neumanns)

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