E na frente do meu hotel!
Atrasada (já passava de duas e meia!), resolvi aproveitar já que não tinha remédio, e fui passear pela parte de trás do prédio anexo.
Que dia lindo estava fazendo! O meu tempo preferido: sol, céu azul e brisa fria.
Parei para olhar bem para meu buquê e vi algumas flores fechadas e pétalas machucadas. Tirei as pétalas fora e fui andar.
Passando pela grade do muro, um casal de senhores comentou, sorrindo, sobre mim. "Olha, uma noiva!" Como isso era legal! E como a princípio eu pensei que não fosse comigo.
Aos poucos pude ir avançando até as locações da filmagem se dispersarem para a rua e fui ganhando terreno pelo hotel, andando pelo jardim lateral com a Gabi segurando meu vestido.
Fui para as escadarias do hotel e corredores, me alonguei no patamar, quis andar pelos jardins próximos aos arcos, mas tivemos que aproveitar que a entrada já estava vazia, alem do que tinha muita gente lá. Entrei no carro, e como foi fácil entrar! Escorreguei pelo bando de couro e quase fui engolida por um monte de tecido! E fiquei do lado que a Gabi insistia para eu ficar (atrás no carona) e não do lado que o motorista disse para ficar (atrás dele), sei lá por que. Na dúvida, fiquei um pouco mais pelo meio. Reparei uns dados de pelúcia no retrovisor! Cochichei para Gabi e pedi para tirar, com jeitinho para não magoar o Seu Marcos, o motorista, que era um amor. Gabi terminou de por meu vestido para dentro e de arrumá-lo e pediu para eu não deixar o buquê nem no sol e nem sobre meu colo.
Acho que não era só a Globo me segurou ali, mas alguns padrinhos estavam atrasados. E eu que queria entrar na igreja pontualmente às 15h...
Quando saímos do hotel e fizemos o retorno para pegar para a rua da Igreja, as filmagens estavam do outro lado da rua, um pouco já dispersas. Abaixei o vidro, acenei com um "hang loose" e gritei para eles "Eu vou casar!", que gritaram e bateram palmas em resposta. A Gabi ria... Fomos de vagar pela cidade, fizemos o contorno na Praça da Liberdade. Eu estava achando tudo lindo demais naquele dia.
É um pedaço curto, do hotel para a igreja, mas eu estava achando uma eternidade para chegar! Fizemos um retorno na frente do Museu e vi dois professores do colégio que trabalhavam comigo. Claro que eles me viram! Uma noiva num aerowillis verde, quem não ia ver? Mas não me reconheceram...
E comecei a cantar "Papo de jacaré"!, só para relaxar mais. A Gabi e o motorista fizeram o coro comigo e só paramos quando entramos no pátio da igreja.
E o coração TUM-TUM-TUM!
Paramos bem no início, na rampa de acesso, mas foi o suficiente para eu ver algumas pessoas comprando água. Estava quente... Vi a diretora do CIEP e sua mãe, amigas da família há anos e fiquei tão feliz por estarem ali... Vi amigos do Dê... Algumas pessoas vieram falar comigo, como um primo, que disse que eu estava muito linda. Por causa do calor, o motorista deixou as portas do carro abertas e aí entrou o meu irmão caçula, que estava todo animado e se sentindo o dono da festa. Ficou um pouco comigo e fiquei um pouco preocupada se ele realmente deveria estar ali.
_Não preciso sair agora, a minha hora de entrar é depois de todo mundo, a moça já me explicou.
E eu não entendia por que eu não podia entrar logo.
Ai que lindo!
ResponderExcluirQuero saber mais e mais!
Vou voltar uns posts para ver o começo da história rs
Conta mais!!!
Bjus
Taty
http://ansiosapracasar.blogspot.com.br