Já havia impresso uma árvore para as digitais (achei que tinha tudo a ver com bodas de papel) e comprado almofada de carimbo vermelha. Também já havia cortado 12 corações brancos e 1 vermelho (12 anos de namoro e 1 de casados), e ia fazer um quadrinho, mas desisti. Usei o coração vermelho como "topo de bolo", porque eu queria usar papel de alguma forma. Aí a Tânia me surpreendeu fazendo um monograma com nossas iniciais (coisa que eu também estava pensando em usar, letras têm tudo a ver com papel também, mas tinha desistido também).
Me arrumei com o mesmo vestido do casamento civil. Usei a mesma pulseira do casamento e os brincos sumidos.
Arrumei meus tsurus (não estava dando certo com linha de nylon então usei linha de crochê branca. Não ficou como eu queria, mas era o que tinha pra hoje), levei para o restaurante e pendurei-os no varão da cortina. Pena que não deu tempo de pendurar todos os cordões, achei que ficou meio vazio...
Fui para a missa. Tive que parar o carro num estacionamento que pega metade do morro, para descer as escadas correndo e não sofrer um acidente, tirei os saltos e desci descalça mesmo. Cheguei na hora! Encontrei meu marido e algumas pessoas. No final, o padre nos chamou ao altar, abençoou nossas alianças, nos entregou uma prece e fizemos a renovação dos votos. Convidei-o para o restaurante e fiquei feliz por ele ter aceitado.
Arrumei o bolo e os bem-casados na mesa preparada para isso, à frente da cortina de tsurus e nos fartamos de tanto comer no rodízio. Nossa avó Carminha, cadeirante, teve a maior dificuldade para subir, para levarem ela, mas se divertiu muito. Que saudades dela...
E nossas bodas de papel foram assim, sem muita frescura e ostentação, mas com uma pitada de criatividade, uma comemoração simples e tranquila com os que amamos.
Ganhamos muitos presentes para nossa casinha!!
Tiramos fotos, partimos o bolo e fomos para casa comemorar só nós dois.
(Na tag do bem-casado estava escrito "Há 1 ano muito bem casados")
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário