No dia 24 de março de 2014, subi a serra com Dê para uma reunião no Solar Portugal com Dj Mau, a florista Deise e a Vívian para conversarmos sobre a decoração: flores, iluminação, posições dos móveis...
Fiquei muito feliz e satisfeita com o resultado dos croquis que fizemos. Eles estavam organizando um casamento e ver essa parte, que eu não verei do meu, da montagem das mesas, funcionários passando as toalhas, as flores chegando... é indescritível. Uma alegria gostosa, serena, que preenche o peito, ver um sonho se tecendo. O cheiro de flores é tão mágico na montagem da festa... Imaginei o cheiro das flores do dia do meu casamento. Fiquei imaginado de quem era aquele casamento de orquídeas brancas como centro de mesa e fiz uma oração pelos noivos. Seria muito legal um dia eu descobrir.
Só uma coisa a gente ainda não sabia, como resolver a questão da parede do espaço para o bolo. Eu pensei em espelho = caro. Pensei em em muitas velas e candelabro e arranjos gigantes = caro. Até que, olhando o portfólio da Deise pensei em um muro inglês com ficus e buganviles brancos. Para quem não sabe o que é muro inglês, é uma parede com plantas, geralmente com folhagens pequenas, como esse aqui do Amaury, que fotografei no I Serra Noivas.
E então eu tinha uma florista. Perfeita! Graças a Deus!
Cada centro de mesa dos convidados e arranjos receberia um ponto de luz do teto, disfarçados pelos voiles da decoração aérea. Decidimos quais móveis precisaríamos alugar e que nossos pais teriam as primeiras mesas, posicionadas ao fundo do salão, para que convidados não ficassem esquecidos lá (já que os pais nem param nas mesas) e já encaixamos a possibilidade de posicionar as mesas de 21 a 25. Dê e eu agora já poderíamos começar a posicionar os convidados pelas mesas, marcando seus lugares. Decidimos não alugar aquecedores para a varanda e manter o fechamento que já tem no salão e rezando para que não façam do lounge um fumódromo. Abaixo o croqui da planta do salão com um esboço de como ficaria a decoração.
E de lá fomos levar os papéis da entrada no civil na igreja, passear e visitar a casa de Santos Dumont.
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