quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Casando com missa

Casei - Parte II


"Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo", o casamento começou.
A cerimônia começou como toda missa.
E eu olhava para a câmera que estava atrás do altar a toda hora. Era tanta coisa acontecendo dentro e fora de mim que eu precisei de alguns minutos para me acalmar e entender, viver cada coisa.
Depois que o padre fez a Acolhida e começou-se o Rito da Palavra, fomos para nossos lugares na lateral do altar e entreguei meu buquê para Vívian, que o pôs na mesinha de apoio onde estava o livro das assinaturas.



Uma amiga da família, e que é Ministra da Palavra e da Eucaristia, foi a comentarista.


Nossas madrinhas de batismo levaram o Missal com as leituras bíblicas.
 

Nossos amigos de Grupo Jovem fizeram as leituras.
 

O marido de uma das madrinhas, que é Salmista, fez o Salmo responsorial. Que eu cantei bem alto.
 


E, enquanto estávamos sentados e tudo isso acontecia, olhei para todos. Sorri feliz retribuindo.
 

E não vi uma de minhas madrinhas.
 
_Aru não veio, mô?
E Denis, preocupado, me disse que não. Fiquei bem triste. Uma das minhas melhores amigas e que seria nossa madrinha de casamento, não foi.
_Quem entrou com meu irmão então?
_A esposa dele.
E fiquei com o coração um pouco pesado pela saia justa. Mas que aliviou rápido quando me vi rindo das daminhas sentadas na escada. A mais velha como uma princesa, repreendendo com o olhar a mais nova, que estava deitada encolhidinha num degrau, abraçada com uma boneca e se sentindo muito desconfortável. Na verdade muitas outras coisas me fizeram soltar risinhos com Dê e cochicharmos. Mas agora não me lembro.
 

Nos levantamos para o Evangelho e na sequência o padre iniciou a homilia.
 
Falou de nossa história e caminhada desde jovens na igreja, de como nos conhecemos e do namoro santo de Denis e eu. E não resistiu em brincar que nós estávamos quase fazendo bodas de prata de namoro.
 
A pedido do padre, um casal de padrinhos e amigos de igreja nos falaram algumas palavras.
 

 

Não me lembro exatamente quando, acredito que foi mais para o meio do casamento, mas entrou um morador de rua na igreja. Lembro que ele, na passadeira branca perto do altar, ficou olhando, sorrindo meio abobado e eu fiquei aflita. Olhei pra Vívian, que também estava aflita. Até que um primo veio lá de trás da igreja, falou algo no ouvido dele e o conduziu, para sair da passadeira sem o pôr para fora da igreja, com a maior gentileza. Tudo isso não demorou mais do que 5 minutos e não parou a cerimônia. No fim, achei até divertido. E também pensando se não era Jesus, vestido de pobre, visitando meu casamento.
Nessa hora reparei como a igreja estava cheia. Depois fiquei sabendo que nem todos eram convidados e que tinha té um grupo de turistas japoneses e amigas noivinhas que conheci através do blog.
 
E então o Rito do Matrimônio começou.

(Ah, e se você reparar na foto acima, sabiamente pedi para Vívian posicionar meus pais separados, colocando as mães juntas de um lado da igreja e os pais no outro. Só para não ter problema...)

Fotos: Neumanns

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