sábado, 14 de abril de 2012

Vestindo o noivo

fraque e meio fraque de Eduardo Guinle


Na semana passada a Maria Antônia, da grife Eduardo Guinle, ligou para Dedê para agendar uma visita a loja do Fashion Mall. Ela pegou nosso contato no Workshop Inesquecível Casamento RJ (um dos melhores eventos de noiva que há!).
Já estávamos há tempos preocupados com a roupa do Dê, ele só tinha a certeza de que queria terno e comprá-lo. Meu pai me ligou na semana passada para perguntar qual traje ele devia alugar e a gente não sabia.
_Mas terno??? Não vai ficar igual demais aos convidados???
Acho que ele fora nessas lojas em que pensam que roupas de noivo e pais de noivos devem ser cheias de detalhes, bem diferentonas... Enfim.
Hoje fui com Dê ver seu traje e a própria Maria nos atendeu. Muito atenciosa, entende muito, segura... Gostei demais! Ternos lindos, cortes impecáveis, caimento perfeito, tecidos nobres... Veste daqui, experimenta dali e ele foi se encontrando até que decidiu (depois de muitos "Não sei...").
Casaremos de tarde, no inverno, numa catedral e nossa recepção começará no início da noite. Passamos todos esses dados para a Maria e ela sugeriu: terno com dois botões na cor chumbo em lã fria (o tecido do Dê terá uma risca em marca d'água, mas que poderia ser liso), com colete prata com estampa geométrica, blusa branca com risca dupla, gravata prata, filigrana na gravata (em strass, bem pequeno) e abotoaduras também prateadas. Sapato tipo Oxford preto e lenço em seda prata.
Ficou tão lindo... Tão lindo... Tanto que eu me casaria com ele naquela hora.
Enquanto víamos a roupa do Dê, conversei com Maria sobre toda essa questão de roupas de noivo, pais, padrinhos... Ela me disse que o primeiro traje que se escolhe é o do noivo e não precisa usar o indefectível meio fraque. Às vezes um bom terno fica mais elegante do que um meio fraque alugado em qualquer lugar. E, de preferência, o noivo deve usar colete. Depois escolhe-se a roupa dos pais dos noivos, que pode ter colete também, mas que seja de outra cor que não a usada pelo noivo, como a do próprio terno, e gravata em cor sóbria. E então vêm os padrinhos, que não usam colete. No nosso caso nossos pais também vestirão terno chumbo, colete cinza e gravata também cinza, com blusa branca. Nossos padrinhos usarão terno preto, fica mais fácil para eles por muitos já possuírem, blusa branca e a gravata na cor que quiserem (mas sem cores berrantes e estampas estranhas). Quanto a combinar a gravata com a cor do vestido da madrinha, isso é bem questionável... Eu, particularmente, não curto muito, fica uma coisa meio quadrilha _na minha opinião _, mas se você curte, ok.
Na hora de pagar... Tchan, tchan, tchan... Carinho... Mas é carinho porque nós não temos dinheiro, porque, se formos olhar bem, vale cada centavo, é terno pra vida toda. Alugar seria metade de seu valor. Mas como pagar? Acho que passamos atestado de pobre, então ela parcelou, em mais vezes do que a loja permite, no cartão.
Quando saímos eu estava radiante e Dê preocupado ($...), mas feliz.


(O personagem de Ricardo Pereira gravou a cena do casamento de seu personagem com uma composição da Maria, da grife Eduardo Guinle. Essa composição é bem parecida com a que Dê usará em nosso casamento. Imagem extraída de http://www.hotfrog.com.br/Empresas/Eduardo-Guinle#Overview)

2 comentários:

  1. Adoro quando vc posta algo novo. Que bom que vocês encontraram uma roupa tão chique e que tenham gostado. Só não entendi uma coisa: comprar? Mas não vai ficar muito restrito, tipo, só vai dar pra usar dessa vez? Não valia mais a pena alugar? Ainda não comecei a pesquisar o traje do meu noivo, mas com certeza vou dar uma passadinha na loja do Eduardo Guinle. O pouco que vi em feiras de noivas, achei tão mal acabado...

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    1. Oi Dani, obrigada!
      Sobre a compra, explico, é pela possiblidade de usar depois. O terno que ele comprou vai dar para usar muito, porque escolheu um modelo clássico. E outra, na nossa família não temos o hábito de alugar nada, nada mesmo; acreditamos justamente no contrário, que o aluguel é $ que não tem volta. Já na compra, se vende o objeto e se recupera o $, senão parte dele. XD

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