sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Faltando...

 dia para meu casamento
                                                         (www.petropolis.com.br)


Acordei cedo, mesmo indo dormir tão tarde. Lembro que eu estava tão feliz...
E fui arrumar as malas para ir para Petrópolis. Eu sei, eu devia ter arrumado também a da lua de mel, mas eu estava tão enrolada, ainda não tinha nem comprado roupa pra lua de mel e ainda eu teria o domingo à noite para isso, então deixei para depois do casamento. Tive que priorizar, mas não me imitem.
Fui separando e pondo em cima da cama, para eu conseguir visualizar tudo e não esquecer de nada. Primeiro arrumei as coisas de viagem de sempre: shampoo, roupa, pijama... Depois as coisas do casamento, como vestido, sapato... Depois os materiais que estavam faltando para o cerimonial. E depois maquiagem e coisas para a noite de núpcias (que depois eu conto).
E nisso os pedreiros trabalhando na minha futura casa. Minha mãe arrumando a mala dela, indo para o salão e voltando com umas borrachinhas coloridas no cabelo para fazer cachinhos.
Às 13:44, estava eu fazendo roteiro para a cerimonialista sobre o meu casamento e ainda terminando de imprimir coisas, acredita?
Vi que havia sumido ou a fita ou a sapatilha de uma das daminhas e acabara tinta ou papel, não lembro. E fui correndo na Caçula comprar.
Tirando o carro da garagem vi meu vizinho já indo subir a serra. Tipo, meu vizinho já estava subindo a serra e eu ainda nem estava pronta!!
Correndo desesperada na rua, mesmo, literalmente, encontrei o Dê e não acreditei quando o vi. A gente se encontrar ali! E ele estava com as mãos abertas, para me frear, me acalmar. Fomos juntos comprar as coisas. Não lembro se ele foi comigo pra casa ou se ele foi pra casa dele pegar suas coisas e depois eu passei lá... Não lembro.
Sei que cheguei em casa voada, pus tudo no carro como quem foge da Polícia Federal e fui parada na varanda pelos meus pedreiros. Eles queriam dinheiro. Não sei o que o chefe da obra combinou com eles, mas sem pensar muito peguei o que tinha no bolso, uns 25 reais, e dei pra eles dividirem.
Minha mãe iria no carro dela para podermos levar tudo. Entrei no meu carro e subi a serra com pressa, por volta de 4 e pouca (eu tinha que ter ido antes, para ter mais tempo, ir com calma e ainda aproveitar mais a diária, que começara meio dia), mas feliz da vida com meu amor.

(Continua)

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