quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Me despedindo da vida de solteira

No dia 25 de maio de 2012 foi a minha despedida de solteira.

Eu já havia comentado com minha mãe que queria algo muito legal e que seria melhor ainda se fosse surpresa.
Mas eu sei o quanto é difícil fazerem as coisas pra mim, porque eu sempre gosto de organizar tudo. Então ficam sem saber direito o que fazer para me agradar ou, sei lá, ficam esperando eu tomar a iniciativa.
E ainda por cima eu estava doente.
É gente, foi na segunda semana de pneumonia. Eu já estava um pouco melhor, mas ainda bem debilitada e com muita secreção. Mas não teríamos outro dia, e até porque minha mãe já havia combinado com as meninas fazia um mês, não tinha como remarcar.
De tarde, minha mãe disse para eu me arrumar bem bonita (e eu com vontade zero de sair da cama), entramos no carro do vizinho com suas filhas e fomos para um bar novo perto da minha casa.
Era a minha despedida de solteira.
As meninas foram chegando e fizemos um mesão. Eu abraçava sem forças e até sorrir era difícil por causa da sinusite oportunista. Fizeram a maior bagunça, dançaram e eu lá sentadinha comendo batata frita com suco de laranja. Anunciaram no microfone, a cantora dedicou duas músicas pra mim, "Ex mai love" da Gabi Amarantos (que era sucesso na época por causa da abertura da novela das sete) e que eu achei bem catártica para uma despedida de solteira, e "Man I feel like a woman" da Shania Twain, que eu amo! Essa até levantei para dançar um pouquinho, mas total sem animação. A cantora até perguntou baixinho se eu não estava feliz. Credo! Claro que sim! Mas respondi que eu estava doente e ela me olhou com cara de interrogação.
No final cantaram "Parabéns" pra mim, porque, além de tudo, era meu aniversário no dia seguinte, quando fui fazer a última prova do vestido na Barra (o que aconteceu num apart hotel de frente pra praia) e saí de lá bem feliz com o vestido e com a ideia para o penteado.
Saímos do bar por volta das duas horas e cheguei em casa exausta e capotei na cama da minha mãe. Eu queria ter chegado bêbada e eufórica.

E sabe o que é mais chato do que ir doente para a própria despedida de solteira? É descobrir que não tenho nenhuma foto.

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