sexta-feira, 30 de março de 2012

Convocando os padrinhos - Parte V


Convidando nossos irmãos

No dia 3 de julho fui pra Juiz de Fora com Dê e aproveitamos para entregar o convite da Suellen, minha cunhada e irmã dele, para ser madrinha. Ela disse, depois que abriu os olhos "Já?", porque ele ficou tão bonito que, assim como outras pessoas, achou que já fosse o convite de casamento.

Não me lembro quando foi, acho que num domingo quando entreguei o convite do meu irmão Daniel. Falar do meu irmão merece um post a parte. Lógico que ele já sabia que seria meu padrinho e sorriu quando recebeu o convite. Ele, aliás, já sabia que me levaria pra igreja em seu carro, porque ele sempre me carregou pra cima e pra baixo. Então nada mais óbvio que ele me carregasse para a Igreja no dia do meu casamento, e é uma forma de eu tê-lo, de certa forma, me "levando pro altar" já que ele sempre se comportou (à minha revelia) como meu pai desde que nossos pais se separaram. E ele também já sabia que cantaria na minha entrada a Ave Maria, de Gonoud
_Ô Natalia, você não tá querendo mais nada não? Quer que eu te leve, saia correndo pra entrar com os outros padrinhos, e cante pra você entrar? Não quer que eu abra a prta do salão e manobre os carros também não?
Foi dessa forma que meu adorado irmão rabugento disse "sim" ao convite pra ser meu padrinho.

No final do ano passado, fui pra casa do Dê para acordarmos o Ronan, seu irmão, e lhe entregarmos o convite. Ele trabalha a noite como chef num restaurante, o Santa Teresa, então chega de manhã e dorme até o meio da tarde, pra poder cuidar da vida e sair de novo. É bem difícil encontrá-lo, até porque ele, quando muito cansado, fica na casa da namorada, que é mais perto do restaurante. Nesse sábado, finalmente, ele estava em casa. Quando entregamos o convite, ele não sabia se ria ou se chorava. Na dúvida, abraçou a gente diversas vezes. Não sei dizer se ele estava surpreso em ser convidado pra ser nosso padrinho ou por estarmos casando (acho que pra ele era novidade).

No ano passado também, não me lembro quando, minha irmã postiça (uma das filhas da minha madrasta, mas nos conhecemos desde sempre e fomos criadas juntas) Mariane veio aqui em casa, pra pegar um atestado com minha mãe. Aproveitei pra entregar o convite a ele, mesmo sem Dê do meu lado, porque é muito difícil encontrá-la. E fui logo falando pro namorido dela:
_Você não se importa de eu não convidar você, né?
Mari é minha irmã caçula. A minha escolha seria a Ju, a mais velha, mais colada a mim. Mas a Mari, também minha confidente, se ofereceu, aí pronto: virou madrinha. E disse bem claro: "Quero entrar com o Daniel!" Só que meu irmão quer entrar com uma amiga minha de faculdade. Xi...

Na foto, meu pai e minha tia Ivonete.

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