quinta-feira, 16 de junho de 2011

Faltando um ano...

...Para o nosso casamento.

Há exatos 11 anos beijei o Dê pela 1.ª vez.
Nos conhecemos no grupo jovem da Paróquia de Fátima em 1999. Eu sofria pelo término de um namoro e ele namorava com uma de minhas amigas. Conversava muito com ela sobre meu coração partido, minhas dúvidas e confusões e, depois que o conheci, passei a chorar minhas pitangas para ele também. Eles se separaram e ela deu um tempo de ir ao grupo jovem. Eu continuei a usar os ouvidos de Dedê como pinico.
Até aí tudo bem.
Num dia frio de maio fui a festa de aniversário de um amigo em comum. Eu não sabia, mas sentia um frio exagerado por conta das minhas dores emocionais. Nessa festa pedi para um amigo me abraçar, pra esquentar. Só que ele estava interessado em "esquentar" outra menina e me deixou lá no frio. Denis estava perto e então pedi pra ele me abraçar. Senti algo muito estranho na hora, algo que eu não queria sentir, ainda não estava pronta, meu coração ainda estava partido em mil pedaços para eu aguentar aquilo, eu estava partida. Mas ainda assim ele me abraçou e foi bom pra caramba. Nunca na minha vida senti um conforto tão grande. Apesar de não ser o "abraço mágico", era real e foi capaz de catar meus cacos e me convencer a voltar a viver.
Na desculpa de pegar um material em minha casa, Denis foi direto do trabalho e eu me encantei com aquele menino de 17 anos vestido de adulto, com a voz mais grave e sexy que já ouvi na vida. Sem planejar, nos sentamos no sofá para separar o que ele precisava e aos poucos a casa foi ficando vazia: minha mãe foi pra uma reunião de igreja, meu irmão foi pra faculdade, minha vizinha percebeu o que estava acontecendo e resolveu ir jantar. Pus minhas pernas sobre as suas, como sempre fazia com meus amigos e pus o material no meu colo. Sentia o nervosismo dele. Eu estava insegura, me perguntando o que era certo e errado, meu coração cheio de dúvidas. Ele me pediu água e eu o beijei.
_Agora você não está mais com sede _respondi num sorriso.
Será que eu podia ter feito o que fiz? Durante um tempo fiquei na dúvida porque eu estava cheia de dúvidas.
Depois desses anos todos e de tantas coisas que vivemos só tenho certezas.
Não há ninguém que me ame como ele. Acho às vezes impossível um homem amar mais uma mulher do que ele me ama. E não digo isso por vaidade, mas seu amor é impossível de fato; é um amor que não mereço, um amor que me constrange, um amor que é meu alimento. Através desse amor experimento o amor que Deus tem por mim. Denis é para mim como Jesus é para sua Igreja, o amado cantado em Cântico dos Cânticos.
 Ele é a pessoa com quem fico mais a vontade, acredite, mais do que com minha mãe. Não há ninguém de que eu goste mais de estar perto. Cada vez que me distancio dele me sinto menos do que sou, do que posso ser, uma parte de mim se desprende. Juntos somos mais do que 1+1. Descobrimos juntos quase tudo o que há de importante um ser humano descobrir. Nossos olhos pousam nas mesmas verdades. Temos os mesmos sonhos: sonho com ele os dele, ele sonha comigo os meus, construimos e alimentamos juntos os nossos.
As pessoas me perguntam como podemos ser assim. Elas não sabem da verdade, muitas coroas de espinhos e cravos eu pus nele... Mas o amor vence tudo, né... Vence porque nos perdoamos, porque escolhemos isso, vence no SIM de cada dia.









2 comentários:

  1. Que lindo Natália...

    Nossa, temos tanto em comum. A minha história com o Vini se parece muuuuito com a sua, que engraçado!!!!

    Lindo, lindo, lindo esse depoimento de amor, cumplicidade, amizade...

    Beijos pra vcs

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  2. Ola Natália :)
    Que historia linda, parabéns.
    Obrigada por seguires o meu blog,vou continuar a seguir o teu com carinho :)
    Beijinhos

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