terça-feira, 9 de outubro de 2012

Reformando a casa - Parte I



Isso não é uma nova série de posts, acho que nem uma novela. Já está beirando um triller policial.
Hoje eu penso: !@#$% hora em que eu resolvi reformar a casa que minha mãe comprou pra mim!
Seguinte, já falei aqui sobre como foi difícil decidirmos onde morar e tal.
A tal casa pertenceu a trocentas pessoas que conheço e eu ficava imaginando todas elas olhando para aqueles azulejos e olhando para os tetos daqueles quartos... Eu sei, não tenho o que fazer! Mas por causa dessa paranoia eu decidi: Vou reformar tudo! Quero tudo novo! Quero ter um vaso onde só eu sentei!
E então, eu que também ficava de olho comprido nas casas novas e reformadas de minhas amigas recem-casadas, dei início a reforma. No início do mês de outubro de 2011.

Primeiro passo: o que reformar?
Tudo, na minha cabeça eu queria reforma tudo, até criar um cômodo novo para um segundo filho e nem tenho o primeiro! "Ah, já que ia ter pedreiro em casa, já que eu ia trocar o azulejo da cozinha, por que não mexer no banheiro?" Me disse a minha cabeça, a louca-da-casa como dizia Carmita Overbeck

Segundo passo: quanto gastar?
Mas é lógico que eu não fiz isso! Ensandecida pela reforma, foi minha mãe, outra empolgada, quem pegou um empréstimo (para eu pagar!) de mais de doze milas e perguntou se dava. E o pior: eu achei que sim e sobrava!

Terceiro passo: quem fará a reforma?
Eu não queria pedreiro curioso, que trabalha bêbedo, canta empregada, poe azulejo torto e some no meio da obra. Para não ter dor de cabeça, quis contratar uma firma. Minha mãe conhecia um cara que fazia uns serviços no prédio do consultório dela, "Doutora, eu tenho uma firma de obra". Eles foram na minha casa no dia 13 de agosto. E a caca estava feita. Eu devia ter ficado supersticiosa: agosto... dia 13... hm...

Quarto passo: contratos e formas de pagamento
Pelo menos nisso eu atentei, mas não como devia. Fomos pagando com parcelas. No início tudo lindo, mas quando eles começaram a sumir... Quase deu polícia e advogado. Mas deu xingamento de mãe partindo do meu marido, na época noivo, na véspera do nosso casamento, o que ajudou a transformar o dia anterior ao meu casamento num dos piores da minha vida. Eu vi que quando voltasse da lua de mel eu não teria pra onde ir.

Estou resumindo a história porque é ainda muito cheia de raiva e rancor pra mim. Ela começou no ano passado, 2011, e ainda não terminou. É, os pedreiros sumiam, a gente ligava e reclamava e eles voltavam. Até que eles pararam de atender o telefone, a gente cansou e pedimos pro pai do Dê terminar como dava.
Há exatamente 3 semanas (9 dia 22/09) nos mudamos para nossa casa. Três meses e blau depois de casados. Er, bem, nos "mudamos" porque só estamos usando o quarto de hóspedes e o banheiro do 2.º andar. Todo o resto está inacabado, empoeirado e cheio de tranqueira de obra e da clínica de estética de mamy (que não tinha onde por...) Eu sei, eu sei, muita noiva e muita recém casada está em situação pior do que eu. Só fico aborrecida porque eu acho que poderia ter evitado muita dor e sofrimento, economizado um dinheirão e não ter conhecido esses caras. E estou com um monte de erros na obra! Cada vez que olho para meu vaso torto fico com raiva.

Vai reformar? Peça indicações, levante a ficha na polícia, no spc e tal. Fiz isso com a "firma" que contratei e não descobri coisa boa... Ou contrate aquelas que fazem anúncio em revista de reforma e são indicados por lojas grandes e com nomes fortes em reforma, como Amoedo e CeC. Descobri dia desses que no site deles há vários nomes para vários serviços. Talvez o valor seja mais caro, mas compensa.



(Imagem extraída de http://minhacasaminhareforma.blogspot.com.br/ )

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