domingo, 14 de novembro de 2010

...Tornando uma só carne





Antes de conversarmos sobre fotógrafos e pensarmos em grinaldas, quero falar sobre o que é mais importante e definitivo: a decisão pelo casamento.
Sou noiva por decisão e não como resposta apenas ao Dê. Estou me preparando para esse momento sem o pedido oficial, na verdade nós decidimos juntos pelo matrimônio, e agora mais seguros e maduros começamos a ver as coisas e a concretizá-las.

Mas afinal, qual a diferença entre Matrimônio e Casamento?
 Casamento é a união de duas (ou mais, de acordo com a cultura) entre pessoas capazes, por união religiosa e/ou civil.
Matrimônio é um Sacramento da Igreja Católica Apostólica Romana. Posso procurar saber se em outras religiões o casamento religioso recebe essa mesma conotação, mas até onde sei... Acho que é só católico que, quando casa, contrai matrimônio. Esquisito, né?... Parece doença...
Mas eu quero contrair essa  "doença".
Quero ser para meu marido o que a Igreja é para Cristo: o seu corpo. Aliás, que o meu corpo seja um sacramento de amor para meu marido e o dele para mim.
Esse é um sacramento de serviço (assim como a Ordem), ou seja, para que ele aconteça, deve haver a entrega total, não apenas ao outro, mas sobretudo a Deus, pois é Ele quem irá nos usar para formar vida, para gerar filhos, para mudarmos a sociedade através do amor que rege a família... Matrimônio não é para felicidade própria, para saciar o desejo de um coração apaixonado, para ficar presa a pessoa e ela a você "até que a morte nos separe", mas para fazer o outro feliz, para servir a Deus. E é para sempre porque amor de verdade não acaba. As duas pessoas que se enlaçam não se separam porque são um só pensamento, um só coração, a minha vida é a dele e a dele a minha. Como está no livro bíblico do Cântico dos Cânticos, a declaração de amor da Igreja a Cristo, "Eu sou para o meu amado e o meu amado é meu".
Eu oro muito pelo meu casamento. Oro para ser uma boa esposa e que eu tenha um bom marido também. Que o sacramento aconteça para nós dois (quando não acontece, o casamento é considerado não válido. Por isso que algumas pessoas podem "casar de novo" no religioso, na Igreja Católica), que meu filhos sejam fruto de amor e que nós possamos juntos fazer o que todo sacramento deve ser: sinal de santidade, sinal do amor de Deus.

Então, todo o resto é menos importante. Eu quero, mas não é o fundamental. Peço a Deus que eu não me perca no caminho.

Me preocupo quando vejo meninas que se estressam com futilidades, ficam se preocupando excessivamente com artigos de decoração, ou quando vejo situações onde o evento é mais importante que o enlace religioso... Fico com dor no peito. É triste ver o amor sendo usado dessa forma.

Se você tem uma fé, siga-a se optar pelo casamento religioso. Permita que aconteça em você a verdade do casamento na sua religião, seja intensa nisso, pois isso o dinheiro não compra. Se você vai se casar no civil, comprometa-se também com a sociedade e faça-a ser melhor através da sua família, que é onde o cidadão é formado. Se você apenas juntou as escovas de dentes sem cerimônia alguma, como minha prima e futura madrinha de casamento, seja verdadeira consigo e que o amor seja o verdadeiro elo, que nada no mundo separe o casal que sonha junto e que, talvez, esteja se preparando para "compromissos mais sérios", ou não! Não importa... Mas acima de tudo, acredite na sua verdade. Mostre ao mundo que o amor existe, ele precisa saber.

Denis e eu optamos pelo matrimônio celebrado com missa (não posso ficar sem a Eucaristia no meu último sacramento, principalmente neste que marca a alma) e pelo casamento civil. E o que você escolheu? Conta! Conta!


(Imagem extraída de http://en.bicyclette.free.fr/4amisurlaroute/index.php/2007/05)

3 comentários:

  1. Olá Natalia! Gostei muito do seu blog, amei esse post e me identifiquei...mto legal.


    Vou te seguir...hehe

    Visite meu blog também: http://casamentoluele.blogspot.com

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