segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Reformando a casa - Parte II


No último final de semana de setembro de 2011, Dê e eu fomos comprar o material para a reforma da casa. Mamy foi junto porque ela fizera um empréstimo em seu nome (era mais vantajoso ela fazer do que nós) e só ela poderia assinar. Esse empréstimo voltado para reformas foi pela Unicred, que ela é associada por ser médica e disponibilizava uma quantia legal para comprarmos o material. Mas havia um "porém", e sempre há "poréns": o dinheiro só estava disponível na conta por 1 semana. Doidera, né? Mas era assim mesmo. E como não tínhamos tempo durante a semana, resolvemos torrar toda a grana num único final de semana. Pareceu gincana.
Já havíamos pesquisado onde compraríamos e quais os materiais. Nossos pedreiros, que até então eram nossos "amigos de infância" fizeram uma lista de tudo que precisariam. E lá fomos nós passar o final de semana na Amoedo. Lá havia bons preços e a grande maioria dos materiais que precisaríamos. E também era o final de semana de mega descontos. Demos sorte!
Pedimos ajuda a um atendente e, enquanto ele via aquelas coisas que a gente não entendia muito (hoje entendo tudo), como tipos de canos, fios, conduítes e tal, Dê e eu fomos para as louças do banheiro, revestimentos e metais.
Escolhemos não por porcelanato polido como piso porque descobrimos que ele arranha e mancha, então compramos fosco para o banheiro do 2.º andar e outro para a cozinha. Para a parede da cozinha compramos porcelanato liso retangular (que combina com o piso, meio rajadinho, tudo em tom creme bem clarinho). No banheiro o piso fazia conjunto com o azulejo. Dê não queria, ficou inseguro se não ia ficar esquisito, tudo igual, mas ficou bem bonito. O desenho imita pedra, com fundo e riscos cinza, creme... Tudo bem clarinho, quase branco mesmo. Descobrimos que o porcelanato é ótimo para áreas molhadas porque quase não absorve água. Pisos baratos são muito porosos... 
Aí escolhemos os metais Belle Epoque da Deca. São da mesma linha das torneiras da foto (que são as que comprei). Amo!
Escolhemos bacia sanitária (vulgo vaso), pia e bidê (isso mesmo, amo bidê! Não curto chuveirinho!) brancos e o mais lisos possível, principalmente do lado do vaso (porque acho horrível aqueles relevos do lado da base do vaso). Compramos tudo do modelo Vogue, para combinar. Tudo Deca.
(Tá vendo como é liso do lado? Só tem o vão do piso para prender no chão) 
Compramos espelhos de interruptor e tomadas Iriel, mas me arrependo amargamente. Comprei porque eram lisinhos, sem reentrâncias para limpar, mas são frágeis...
Estou amando os produtos da Deca. Já conhecia a fama e recomendo.

Quando a gente viu que não ia conseguir terminar de gastar o $, compramos coisas que pudéssemos trocar depois, como lustres. E nos meses seguintes foi aquela novela de vai-e-volta a casa de material de construção para trocar coisas, comprar mais coisas... E tudo é caro. Mas infelizmente há coisas que não podemos escolher o mais barato porque não é só para evitar dor de cabeça com remendos, mas por segurança, para que coisas não peguem fogo, canos estourem...
E sobre essa experiência aprendi o seguinte: nunca faça isso! É muito arriscado a você comprar coisas demais ou de menos. Foi uma sensação horrível de pressão e insegurança em comprar tudo. Lógico que fizemos besteiras, mesmo tendo pesquisado bem antes. Minha mãe é que gosta de agir no supetão, sob pressão e aí me leva a isso. E não sei porque eu ainda me deixo levar... E gosto de fazer as coisas muito bem pensadas, de vagar, algo que pode irritar muita gente pela minha "calma", mas prefiro.
Próxima reforma será mais pé no chão, mais racional, mais planejada. Mesmo que eu me aborreça com várias coisas, no fim é um pouco gostoso reformar, ver as coisas ficando bonitas... A gente até faz amizade com os atendentes das lojas!

(Imagens www.deca.com.br)

Um comentário:

  1. Imagino como deve ter sido complicado voltar várias vezes para trocar depois! Adorei o relato e as dicas!!! Ótimo post, parabéns!
    Beijos =^.^=

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